As alergias alimentares em crianças estão muito comuns. Atualmente é difícil nos deparar com alguém que não conheça pelo menos uma criança portadora de alergia alimentar, não é mesmo?! Esta realidade pode ser justificada por fatores relacionados aos pais na fase da concepção da criança e a fatores comportamentais para com a criança após o seu nascimento.

Dentre os fatores relacionados aos pais, destaca-se os fisiológicos e emocionais como baixa qualidade nutricional da alimentação e estresse. Sim!! Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a alimentação ruim e o estresse do pai também interferem.

E após o nascimento da criança, há comportamentos que também contribuem para o surgimento das alergias alimentares. Veja os principais fatores de risco destacados pelo último Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar-2007:

01. Duração do aleitamento materno menor do que 4 meses

02. Introdução da alimentação complementar antes do 5º mês de vida

03. Introdução do leite de vaca antes do 6º mês de vida

04. Inclusão de produtos a base de amendoim, castanhas e nozes antes do 1º ano de vida da criança e/ou na dieta da mãe durante o período de aleitamento materno.

Outros estudos recomendam ainda exclusão adicional de leite de vaca, ovos e peixes. Todavia, tais condutas ainda carecem de evidência científica.

Além de todos esses fatores, não podemos deixar de mencionar que os métodos de diagnóstico evoluíram e a acessibilidade aos exames aumentou muito. Portanto, é importante sempre procurar profissionais especialistas na área de alergia e imunologia que realmente sejam criteriosos e cuidadosos antes de dar esse temido diagnóstico.

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Um bjo! 

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