O tema do meu trabalho de mestrado foi estresse, consumo de açúcares e Dependências de Substâncias Doces (DSD). Dentre os resultados que encontrei na pesquisa foi que as mulheres estressadas têm sete vezes mais chances de serem dependentes de substâncias doces! Na época, tive oportunidade de divulgar este trabalho no Globo Repórter e foi super bacana. Descubra se você é uma pessoa dependente de açúcares:

Para identificar a DSD responda:

E para caracterizar esta dependência, usei um questionário desenvolvido por um grupo de pesquisadores do Rio Grande do Sul*, o qual foi adaptado para este teste aqui no blog. Veja no que você se identifica:

Caso você respondeu “sim” para a primeira pergunta e marcou um X para pelo menos 01 das afirmações acima, você pode estar precisando de ajuda   

Obrigada pela sua visita!!

*ROSA, M. A. C.; SLAVUTZKY, S. M. B.; PECHANSKY, F.; KESSLER, F. Proscesso de desenvolvimento de um questionário para avaliação de abuso e dependência de açúcar. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 24, n. 8, p. 1869-1876, 2008.

A idéia de que dieta deixa a sua vida social chata não é interessante ser cultivada. Trancar-se em casa e fazer o mundo girar em torno só de frutas, salada e calorias não é uma boa opção para quem quer emagrecer. É possível sim, participar de ocasiões especiais, happy hours, jantares e datas festivas com amigos e família sem perder o foco do seu objetivo. A vida requer planejamento! Então, aí vão 05 dicas para que você saiba a melhor maneira de se divertir, de forma leve e confortável.

1.Beba 500 mL de água ou algum produto lácteo antes de sair de casa (185mL a 240 mL);

2. Nunca chegue ao restaurante com muita fome. Ao contrário, a chance de exagerar na quantidade e/ou escolher os pratos que enchem os olhos (e que são cheios de kcal) é muito maior. Distribua normalmente as refeições ao longo do dia, não se esquecendo de fazer os lanches da manhã e da tarde, que precedem o almoço e o jantar, respectivamente;
3. Na hora de escolher aonde comer, evite aqueles lugares que cobram um preço fixo por pessoa para comer à vontade. Neste tipo de restaurante você corre o risco de exagerar nas quantidades, e comer bem mais do que deveria. Prefira os restaurantes self-service, em que você pesa seu prato no final, ou os restaurantes a la carte, que oferecem pratos com porções generosas, mas que você pode dividir com um amigo ou namorado(a);
4. Planeje antes de comer. Dê uma volta ao redor da bancada de alimentos e escolha antecipadamente o que irá colocar no seu prato;

5. Monte uma bela salada para iniciar sua refeição. Se tiver dúvidas em relação ao prato, peça ao garçom para explica-lo. Isto pode te ajudar a ter consciência em relação aos ingredientes do prato e/ou a não correr o risco de investir em gorduras e kcal sem que esteja saboroso.

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Ótimo fim de semana para vc!   

 

“Portion Distortion” é o termo mencionado na literatura científica para se referir às mudanças do tamanho das porções dos alimentos ao longo dos anos e à nossa capacidade em “normalizar” estas mudanças.  Este tema vem sendo estudado por vários pesquisadores pelo mundo afora e hoje vim trazer algumas fotos de alimentos que encontrei disponíveis para venda, e que traduzem muito bem isto na nossa rotina como consumidores. Veja só:

01 pedaço de bolo

“01 docinho”

Tenho lembrança, quando criança, que estes docinhos ficavam “dentro” do papel… rsrs

“01 taça de sorvete”

E a evolução do tamanho das porções de pipoca?! Há alguns anos, o primeiro balde já seria uma big porção de pipoca.

E a mesma coisa acontece com os refrigerantes. Quem nunca escutou os pais ou avós falarem que um refrigerante de 1L dava para toda a família… e olha que as famílias de antigamente eram bem maiores, não é mesmo?!

Os principais estímulos que podem te influenciar para optar pelos tamanhos maiores é a pequena diferença de preço entre as porções e o brinde ((como o exemplo acima: compre 3L e leve 3,3L)). Por isto, é importante ficar atento para não ser induzido. Ao contrário, as chances de consumir quantidades maiores do que o esperado aumentam e, consequentemente, as chances de ganho de peso também.

Veja a evolução dos tamanhos do bagel… ((tradicional pão nos Estados Unidos))

Na minha opinião, mais grave do que a evolução do tamanho das porções de alimentos  é a distorção do tamanho das porções na nossa mente. E é válido lembrar que esta ideia do portion distortion também está relacionada aos alimentos considerados saudáveis como número de frutas em uma mesma refeição, volume de sucos etc.

Portanto, vale a pena ficar de olho e sempre nos policiar ao escolher o tamanho das porções dos nossos alimentos…

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Obrigada pela visita 

O rótulo dos alimentos é o principal meio de comunicação entre nós, consumidores, e o produto. É por meio dele que é possível identificarmos quais ingredientes foram utilizados para a produção do produto; e conhecermos a composição nutricional que é descrita naquela tabela onde consta as kcal, carboidratos, açúcares, gorduras, fibras, sódio etc.

No entanto, como é “muito escrito” é comum as pessoas ficarem com preguiça de ler e interpretar os rótulos. Por isto, hoje vou destacar aqui as informações mais importantes dos rótulos e dicas de interpretação para vocês se sentirem seguros e arrasarem! Veja só:

Lista de Ingredientes: informa os ingredientes que compõem o produto. A lista de ingredientes deve estar em ordem decrescente, isto é, o primeiro ingrediente é aquele que está em maior quantidade no produto e o último, em menor quantidade.

Alimentos de ingredientes únicos como açúcar, café, farinha de mandioca, leite, vinagre não precisam apresentar lista de ingredientes.

Informação nutricional obrigatória

Fonte: Manual de Orientação aos Consumidores – Educação para o Consumo Saudável. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa (2008)

É muito importante “cruzarmos” as informações da lista de ingredientes com as informações da tabela de composição nutricional. Vou dar alguns exemplos: pode estar descrito 20g de carboidratos na tabela, mas se lermos a lista de ingredientes, estes carboidratos podem vir de açúcar branco. Ou… pode não conter carboidratos na tabela, mas o teor de gordura ser extremamente alto, o que é muito comum acontecer em produtos destinados aos portadores de diabetes. Ou… pode vir escrito na embalagem que o produto é “rico em fibras” ou “integral”, mas quando a gente vai analisar a quantidade de fibras/porção não chega a nem 1g.

E por fim, o velho e querido prazo de validade!

Você normalmente interpreta os rótulos dos alimentos que compra? Me conte sua experiência…

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Saúde!