Nutrição por Danielle Macedo » consequências da dislipidemia

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Olá queridos!

Hoje vim falar um pouquinho sobre dislipidemia. Este termo é usado na área médica para se referir às alterações dos níveis de gorduras no sangue. Mais familiar, né?! Estes níveis sanguíneos de gordura podem ser conhecidos por meio do exame Lipidograma Completo.

Este exame é composto por várias frações como: colesterol total ; LDL-colesterol (também conhecido como colesterol ruim) ; VLDL-colesterol ; HDL-colesterol (colesterol bom) ; e triglicérides ((se quiserem saber a diferença entre cada um, me envia recadinho que elaboro post pra vcs!)). Os valores de referência são diferentes para cada uma destas frações, lembrando que as referências para adultos e crianças também se diferem. Muitos laboratórios imprimem as referências de adultos nos exames de crianças. É importante ficar de olho!

P R I N C I P A I S C A U S A S

A ingestão energética diária (kcal/dia) superior às necessidades nutricionais do indivíduo; consumo excessivo de açúcares e/ou gorduras; inatividade física e histórico familiar (herança genética) são os principais fatores que contribuem para o surgimento da dislipidemia, muito comum nos dias atuais inclusive entre crianças.

C O N S E Q U Ê N C I A S

As consequências da dislipidemia surgem a longo prazo, por isto que as pessoas normalmente não dão a devida importância ao assunto. Dentre as consequências destaco as doenças cardiovasculares (infarto, derrame, trombose…), doenças nos rins e pressão alta. As gorduras em excesso vão se acumulando na parede dos vasos sanguíneos contribuindo para a formação das Placas de Ateroma (“entupimento”). Veja abaixo:

Sempre escuto no consultório: “O Dr me pediu para procurar um nutricionista, porque meu colesterol está alto, mas minha família inteira tem (…)”

É importante esclarecer que por mais que haja a influência genética, os ajustes nutricionais da rotina alimentar conforme as necessidades nutricionais de cada indivíduo contribuem muiiiito para a melhoria dos resultados dos exames bioquímicos. Não é porque há o fator genético envolvido, que deixará por isso mesmo, ok?! Mesmo em crianças! Por isto, é importante procurar profissionais da saúde de sua confiança como cardiologista/nutricionista para que o Planejamento de Mudança seja elaborado conforme suas necessidades/facilidades e limitações. Não importa se seja adulto ou criança. É possível. Acredite!