As sementes de chia (Salvia hispanica L.) foram um importante alimento básico para mesoamericanos em tempos pré-colombianos e eram consumidas com o intuito de aumentar a resistência física. No entanto, também utilizavam a chia como oferenda aos deuses dessas civilizações, o que despertou a implicância por parte de espanhóis católicos. Com isso, seu cultivo foi extinto por séculos e só foi retomado no início da década de 90 por um grupo de pesquisadores argentinos. Desde então, os cientistas têm se voltado para pesquisas com o grão.
A semente de chia é uma boa fonte de proteína. O conteúdo de proteína é mais elevado do que a de outras culturas tradicionais, tais como milho, trigo, arroz, aveia, cevada e amaranto. A chia também é rica em ácidos graxos poliinsaturados, principalmente em ômega-3, componentes fenólicos e fibras.
Neste post, em especial, quero chamar a atenção de vocês para o teor de fibras desta semente. Ao ingerirmos, ela tem a capacidade de formar um gel transparente mucilaginoso quando em contato com os líquidos do sistema gastrointestinal. Este gel, por ter consistência viscosa e volumosa, contribui com a saciedade e dificulta a absorção de açúcares e gorduras, uma vez que dificulta o contato destes macronutrientes com a mucosa do nosso intestino.
Veja o resultado quando misturamos as sementes em água morna e esperamos por cerca de 30 minutos:
Desta forma, pesquisas sugerem que a alta quantidade de fibras da semente de chia pode aumentar a saciedade e diminuir o consumo de energia. A sua ingestão também tem efeitos benéficos para a superação de fatores de risco associados ao aparecimento de várias doenças crônicas, além de muitas doenças de importância para a saúde pública como a obesidade, doenças cardiovasculares e diabetes do tipo 2.
E aí, esta sementinha já faz parte da sua rotina alimentar?
Vamos aproveitar este pós-carnaval para realizarmos escolhas alimentares mais saudáveis? Um bjo!!
Sugestão de artigo científico: COELHO, M. S.; SALAS-MELLADO, M. M. Composição química, propriedades funcionais e aplicações tecnológicas da semente de chia (Salvia hispanica L) em alimentos. Brazilian Journal of Food Technology. Campinas, v. 17, n. 4, p. 259-268, 2014.
Olá, em uma busca desesperada no google na tentativa de solucionar minha compulsão por doce, encontrei você.
Estou realmente pirando ao perceber quanto doce tenho comido.
Esse é realmente um pedido de SOCORRO!
Eu não consigo ficar um dia sem doce e não posso ver doce ou ter doce em casa, ataco tudo até não sobrar nada. E se fico sem doce eu fico desesperada e não consigo fazer nada.
Meu maior problema, meu pai e avô tem diabetes, eu quero cortar pra sempre o doce da minha vida.
Viciados só combatem vício cortando-o totalmente de sua vida.
Agradeço se puder me ajudar!
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Danielle Macedo respondeu:
Olá Renata,
Obrigada pelo seu depoimento. Caso se interesse, entre em contato com nossa equipe pelo tel 64 3622 5131. Podemos marcar um bate-papo por skype. Um abraço ;)
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