Ahhh o estresse!! Quem nunca?!
Há várias definições de estresse na literatura científica, mas juntei duas definições que acho fantásticas para colocar aqui para você: “é a consequência de um processo em que as demandas do ambiente excedem a capacidade adaptativa do indivíduo, ou seja, é uma resposta adaptativa frente a situações que podem perturbar o equilíbrio natural do organismo” (COHEN; KESSLER; GORDON, 1997 e MARGIS; PICON; COSNER; SILVEIRA, 2003).
O estresse é inerente à vida de qualquer ser humano, mas nós somos responsáveis em vigiar o que acontece ao nosso redor para que não percamos o nosso controle emocional. A partir do momento que não tomamos decisões e não fazemos escolhas que possam aliviar o estresse crônico ((aquele que persiste a longo prazo)), nós estamos sujeitos a vários efeitos fisiológicos. Dentre estes efeitos destaco as doenças psicossomáticas (doenças de fundo emocional) como psoríase nervosa, gastrite, úlcera e doenças intestinais. Quando chega ao ponto destas doenças aparecerem, significa que o estresse está tão frequente que o organismo começa a ter dificuldade em voltar ao equilíbrio.
Em pesquisa que realizei sobre este tema em 2012, vimos que as mulheres estressadas têm 7 vezes mais chances de desenvolver uma dependência denominada como Dependência de Substâncias Doces (DSD) que é o intenso desejo de consumir ou dificuldade em resistir a um determinado alimento de sabor doce. Desta forma, além do estresse influenciar no aparecimento de doenças psicossomáticas, também interfere no consumo de doces e, consequentemente, isto é um fator de risco significativo para ganho de peso progressivo ao longo da vida, sobretudo em mulheres.
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Um bjo!